A Era Vitoriana, que compreendeu o período entre 1837 e 1901, foi marcada por uma série de costumes e tradições, inclusive no que diz respeito à beleza feminina. As mulheres da época buscavam manter uma aparência impecável, seguindo padrões estéticos rigorosos. Neste artigo, vamos conhecer alguns dos truques de beleza mortais utilizados pelas mulheres do século 19.
O uso de produtos venenosos
Durante a Era Vitoriana, era comum o uso de produtos contendo substâncias altamente tóxicas em nome da beleza. Por exemplo, o chumbo era muito utilizado em maquiagens, como base e batons, mesmo sem o conhecimento dos seus efeitos nocivos à saúde. Além disso, o mercúrio também era utilizado em produtos para clarear a pele, o que podia causar danos irreversíveis.
Como o chumbo afetava a saúde das mulheres
O chumbo, presente em diversas maquiagens da época, podia ser absorvido pela pele e causar uma série de problemas de saúde, como intoxicações, problemas neurológicos, infertilidade e até mesmo a morte. Muitas mulheres desenvolviam doenças graves devido ao uso indiscriminado desses produtos.
A prática de apertar a cintura com espartilhos
Outro truque de beleza mortal utilizado pelas mulheres vitorianas era o uso de espartilhos extremamente apertados para afinar a cintura e obter uma silhueta “ideal”. Esses espartilhos, muitas vezes feitos de materiais rígidos, como metal e osso, podiam causar danos à saúde, como deformidades na coluna, problemas respiratórios e até mesmo danos nos órgãos internos.
Os riscos do uso de espartilhos
O uso prolongado e constante de espartilhos podia levar a consequências graves para a saúde das mulheres, prejudicando a sua capacidade de respirar corretamente e causando dores intensas na região da cintura. Muitas mulheres sofriam desmaios e desmaios devido à pressão exercida pelos espartilhos em seus corpos.
O uso de arsênico em produtos cosméticos
Além do chumbo e do mercúrio, o arsênico também era utilizado em diversos produtos cosméticos durante a Era Vitoriana. O arsênico era conhecido por suas propriedades clareadoras da pele, e muitas mulheres o utilizavam em pós e loções faciais para obter um tom de pele mais claro e uniforme.
Os efeitos nocivos do arsênico na pele
Apesar de proporcionar uma pele mais clara temporariamente, o uso de arsênico em produtos cosméticos podia causar danos irreparáveis à saúde da pele, como irritações, queimaduras e até mesmo câncer de pele. Muitas mulheres sofriam com problemas dermatológicos graves devido ao uso desses produtos.
Como eram os truques de beleza da Era Vitoriana
Mulheres do século XIX tinham seus próprios segredos de beleza, com métodos que hoje consideraríamos extremos. A maquiagem era muito valorizada, com o uso de produtos como chumbo e arsênico para alcançar uma pele pálida e perfeita. Além disso, o uso de espartilhos apertados era comum para modelar a silhueta, mesmo que isso significasse desconforto e até mesmo problemas de saúde.
A influência da Era Vitoriana na moda atual
A estética vitoriana ainda exerce grande influência na moda contemporânea, com elementos como golas altas, mangas bufantes e rendas sendo constantemente reinterpretados por estilistas e marcas de moda. O estilo romântico e sofisticado da época é muito valorizado até hoje, mostrando como a moda pode se reinventar a partir de referências históricas.
Os perigos por trás dos truques de beleza vitorianos
Apesar da beleza idealizada da Era Vitoriana, muitos dos truques de beleza utilizados pelas mulheres da época eram extremamente prejudiciais à saúde. O uso de substâncias tóxicas e práticas como a remoção de dentes para um sorriso mais bonito mostram o quanto a busca pela perfeição estética pode ser perigosa e até mesmo mortal.
Os segredos e perigos da beleza na Era Vitoriana
A Era Vitoriana deixou um legado de truques de beleza e padrões estéticos que ainda influenciam a moda atual. Enquanto o romantismo e a sofisticação são admirados, é importante lembrar dos perigos por trás desses ideais de beleza, que muitas vezes envolviam práticas prejudiciais à saúde. A história da moda nos ensina a valorizar a individualidade e a saúde acima de padrões estéticos irreais.
Fonte: Texto gerado à partir do Vídeo do Canal Diário de Biologia & História